Assim se provou, mais uma vez, que vale a pena chamar os moradores para intervirem nas questões que a todos dizem respeito.
Já os responsáveis que representaram o Ministério da Saúde não conseguiram responder às inquietações da população, mas aproveitaram as sugestões sobre locais onde poderia ser instalada a extensão do Centro de Saúde... para pedirem mais sugestões. Assim, cada morador ficou, para eles, como uma espécie de vendedor de uma agência imobiliária.
Ficaram expressos alguns compromissos. A representante da CML (assessora de um vereador...) disse que iria mobilizar os serviços municipais competentes para averiguar as condições de alguns imóveis sugeridos. O director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde Lisboa Central assegurou que a extensão «não é para fechar, é para melhorar» e disse que dali a quatro ou cinco meses estaria disposto a, num debate semelhante, dar conta do que entretanto for feito.
Só que, como também foi recordado no debate, há quase vinte anos que os sucessivos responsáveis andam a «estudar» soluções. Entretanto, com as políticas desenvolvidas pelo governos do PS e do PSD, o que aconteceu está à vista: as instalações continuaram a degradar-se, há menos médicos, há menos consultas e há menos cuidados de Enfermagem. E o problema, como se sabe, não é só da nossa freguesia, confirmando assim aquilo que defendemos: é necessário mudar de política, também na área da Saúde!
Publicado na CDU Informação N.º 5, Maio de 2010. Obter .pdf (1MB)
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